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tem novos posts no outro blog, de maluquices profissionais

Voltar pro Utero

Hoje acordei e pareceu q um caminhão passou por cima de mim, e fiquei ali, com meu peito aberto, cheio de mosca em cima. Esta foi a sensação esquisita de algo que de tão pequeno, arrombou meu dia, meu pensamento e meu coração e vem atormentando a vontade de que tudo dê certo… sei lá, faz de mim, alguém pessimista. E mesmo assim foi algo pequeno.

Queria virar um botão, queria virar pra dentro. Dentro da barriga. De outra barriga. Queria voltar no tempo e te encontrar num momento antes dos vícios, antes dos medos da gente, das culpas tuas e das inseguranças minhas. Queria que a gente se entendesse eternamente. Queria não ter o entendimento como questão.

Hoje eu nasceria de novo. Prematura de novo. Encubadora de novo. Mais gentil na infancia e mais certeira na juventude. E passaria todo filme correndo pra não errar. Passaria em velocidade máxima e te encontraria em outro momento. Momento equivalente a uns dois anos pra frente. Te encontraria com você livre, com você seguro, com você e com toda certeza do mundo, pra nos oferecer um futuro mais certeiro. Teria q ser tdo de novo. Um outro inédito baterá. Uma outra trilha sonora de vinhos.

Pedra no chão, banheira no jardim, lareira na sala, pra quem acender?
quem estará ali? quem usará a camiseta branca jogada na cama?

lixo

tem noite q nem minhas duas cachorras, suas lambidas, num sofá quentinho, filme, a estranha combinação de manta e ventilador, e um pote das frutas preferidas bem geladinhas salvam a sensação de solidão depois de muitos berros ao telefone. Só um dormonid salva. Ave.